(Fonte Fiesc)
Primeiramente, a neutralidade brasileira diante dos conflitos parece pesar a favor de uma maior inserção em mercados diversos. Se tem um setor em que o Brasil pode ser protagonista no mundo é o de alimentos. Sendo assim, é nele que podemos definir as regras do jogo, mas para isso precisamos resolver as nossas questões.
Pontos Fortes:
- É um dos estados mais industrializados do Brasil, com o quarto parque industrial e a maior diversificação setorial
- Possui polos tecnológicos e startups envolvidos com a criação de inovações para a indústria
- Tem cultura de internacionalização. É local de origem e sede de multinacionais de setores como alimentos, material elétrico, eletrodomésticos, autopeças e plástico. Dessa forma, cerca de 800 pequenas e médias indústrias integram o Intercomp, programa de internacionalização da FIESC
- A infraestrutura portuária é muito boa. O estado movimenta mais contêineres do que a Argentina inteira. Os dois principais terminais privados aplicam quase R$2 bilhões em aplicação e modernização.
- Muitas empresas possuem laços culturais e tradição de negócios com a Europa. Os EUA são o maior importador de manufaturados catarinenses.
- Estado tem um programa agressivo de incentivos para investimentos privados.
Tendências da Nova Ordem
Dessa forma, as tendências da NOVA ORDEM Empresas e países procuram reduzir riscos, ainda que isso implique em menor eficiência produtiva e custos mais altos
• Autossuficiência: acima de tudo, em um mundo dividido e mais hostil, países almejam ser autossuficientes ou menos dependentes em energia, alimentos, tecnologias estratégicas e defesa nacional
• Reindustrialização: países que abdicaram da produção industrial revalorizam o setor para ter produção própria de itens estratégicos e maior domínio das cadeias de valor. Conceito inclui o reshoring, que consiste em transferir fábricas e operações aos países de origem
• Nearshoring : encurtamento das cadeias de produção, com a fabricação de produtos e itens em países próximos e com boas relações comerciais e diplomáticas
• Double sourcing : ter ao menos dois fornecedores, de preferência em regiões distintas, para um mesmo produto ou insumo, como modo de gerenciar riscos associados às cadeias Instalações da de fornecimento