Um dos grande momentos em que se vive, é da startup, empreendedorismo, “abra já o seu negócio”. Não é difícil em uma rápida passada de stories do instagram ou feed o Linkedln, encontra alguém que se intitula como empreendedor e como isso é a chave para o sucesso para a sua vida. A mensagem é boa, conscientizar os jovens sobre a importância da situação, mas será que conscientiza no âmbito geral?
Abrir seu próprio negócio pode ser uma boa opção, mas no momento em que se vive a era da informação, status, curtidas, ter seu próprio negócio foi resumido em fotos de café e computador. Além das mensagens de superação – o que abre um leque sobre os coachs motivacionais -, afinal, esse é o novo estereótipo do sucesso. Um estereótipo muito distorcido do sucesso.
Ser fundador e CEO é o assunto da vez, não precisa ter nem um CNPJ, mas nas redes sociais, o indivíduo já se diz um iniciador e chefe de uma empresa surpreendente. E ainda aqueles casos de vários cursos e debates a venda sobre preceitos de empreendedorismo e processos do efeito, com uma pequena ressalva. Nunca vejo nesses “professores” e “mentores” o importante: uma prática real de um caminho empreendedor – não obrigatoriamente de resultado. Porque o empreendedorismo da vida real, na minha opinião, é esse caminho difícil, amargo corrosivo de enrodilhar em um objetivo. Entender e dar tudo de si por um plano, passar dificuldades financeiras lidar com gerenciamento de pessoas, pivotar dia e noite suas propostas, ver o comércio descredibilizar seu sonho.
E não necessariamente vender sua startup maravilhosa para algum rico investidor.
O ideal é perceber que empreender é importante, mas você não precisa empreender para ter sucesso.