Educação Financeira: como ser efetivo

A Educação Financeira tem como objetivo nortear os consumidores no processo de administrar e tomar boas decisões com o seu dinheiro. Ela é o caminho mais eficiente para que qualquer um consiga entender o mercado financeiro de forma simplificada ou, ao menos, consiga cuidar melhor de suas finanças.

Para isso, a Educação Financeira constrói as bases que permitem que as pessoas consigam aproveitar oportunidades de maneira consciente e independente. Assim, objetivando a construção de novos hábitos, realização de sonhos, melhoria na qualidade de vida e a garantia de um futuro melhor. (fonte: empreenderdinheiro.com.br)

Dicas de Educação Financeira

Existem diversas maneiras de se organizar financeiramente, e muitas delas não estão diretamente ligadas ao controle efetivo das finanças.

Na verdade, quando paramos para observar a forma como a nossa mente está condicionada, percebemos ainda mais motivos para a desorganização financeira.

Por isso, confira algumas dicas para saber como se educar financeiramente:

Faça um planejamento de gastos 

Fazer o planejamento de gastos seja ele pessoal, familiar ou até mesmo profissional ajuda a encontrar os melhores meios de consumir produtos e serviços sem que isso prejudique a saúde financeira.

Ele faz com que os gastos diários, gastos fixos e gastos variáveis estejam em harmonia.

Mas para isso, não é preciso parar de comprar ou consumir, só é preciso ter um bom planejamento financeiro.

Nesse momento, vale a pena se organizar para pagar todas as contas em atraso, e observar se você está gastando mais do que ganha.

Caso isso ocorra, analise o seu orçamento doméstico e reduza o que não for realmente importante para você.

Entenda a diferença entre custos e gastos e despesas

Despesas, custos e gastos são conceitos semelhantes e, por isso, comumente confundidos pelas pessoas em geral.

Para conseguir entender bem a diferença entre eles, é necessário abordar os conceitos de cada um.

De uma forma ampla, a definição de custos pode ser entendida como o valor pago para a execução de alguma atividade.

Ou seja, ela é como um “sacrifício” feito para o alcance de determinado objetivo.

Já as despesas podem ser definidas como os gastos necessários para a manutenção de alguma atividade.

Dentro dela, estão incluídos:

  • Aluguel;
  • Condomínio;
  • Impostos.

Por fim, os gastos englobam os dois itens citados anteriormente, além de outros valores que possam surgir durante o mês.

Sabendo disso, fica muito mais fácil estabelecer prioridades de pagamento e tomar melhores atitudes financeiras.

Desenvolva sua inteligência financeira 

inteligência financeira é o conhecimento usado para saber como lidar com o dinheiro de forma eficiente.

Quem a possui consegue perceber possíveis erros e oportunidades financeiras.

Para quem quer alcançar o sucesso financeiro, é mais do que necessário saber desenvolver uma  relação saudável com seu dinheiro.

E para isso, algumas dicas de inteligência financeira podem ser muito úteis. São elas:

  • Pense bem antes de comprar;
  • Defina metas e objetivos;
  • Leia os especialistas;
  • Tenha sempre em mente suas prioridades;
  • Controle o seu emocional.

Seguindo esses passos, fica fácil desenvolver a inteligência financeira e acabar com hábitos autodestrutivos.

Adote o consumo consciente 

consumo consciente é extremamente necessário para nos ajudar a repensar as nossas atitudes, que impactam toda a sociedade e o meio ambiente em geral.

É importante entender que ele existe para diminuir os impactos da vivência humana na natureza, mas também pode ser adaptado para a economia.

Ao repensar os nossos hábitos de compras e focar no que é realmente necessário para nós, estamos consumindo de forma mais eficiente.

Pare de emprestar dinheiro  

Quem precisa de dinheiro emprestado, provavelmente vai ter dificuldades para honrar a dívida.

Emprestar dinheiro para amigos e parentes pode contribuir para a manutenção da sua desorganização financeira.

Ou seja, ao fazer isso, eles acabam não sentindo as consequências das suas atitudes irresponsáveis com o dinheiro.

Quando amigos e parentes pedirem dinheiro, a melhor forma de ajudar é deixando que eles lidem com sua dívida.

Essa atitude fará que eles sintam a necessidade de cuidar melhor das suas finanças.

Ao fazer um empréstimo, servimos como a reserva financeira de alguém. Ou seja, sempre que essa pessoa ultrapassar seu limite de gastos, ela irá contar com seu apoio financeiro.

Entretanto, todos nós temos despesas, objetivos e necessidades que dependem da nossa renda.

Use o cartão de crédito com consciência 

Se mal utilizado, o cartão de crédito oferece diversos riscos para a saúde financeira de um indivíduo.

Por isso, vale a pena utilizar um cartão que ofereça um limite equivalente à sua receita e aproveitar seus benefícios, como os programas de pontos.

Vale lembrar que a prática de emprestar cartão de crédito, na maioria das vezes, acaba prejudicando os dois lados.

Ao tentar ajudar amigos, o dono do cartão pode contribuir para que o outro continue desorganizado e acabar com uma enorme dívida nas costas.

Mude o seu mindset

mindset de crescimento funciona por meio da construção de uma mentalidade a partir do desenvolvimento constante frente a um cenário desafiador com procrastinações, distrações e tentações.

Ele é um estado psicológico que determinado indivíduo se encontra com a sua mentalidade.

Nele, são refletidas suas ações, formas de pensar e de julgar determinados problemas.

Portanto, essa mentalidade de crescimento apresenta estados que envolvem as habilidades adquiridas, construídas por uma ação ou vontade empreendedora.

A partir disso, torna-se possível a mudança de hábitos, onde comportamentos negativos são eliminados, otimizando cada vez mais seu conjunto de hábitos.

Essa é uma ótima forma de atingir a disciplina financeira e mudar de uma vez por todas a sua relação com as finanças.

Quais os tipos de Educação Financeira? Descubra quais as possibilidades e escolha a sua! Mas nunca é tarde para começar a buscar pela reeducação financeira e melhorar sua condição financeira. Por isso, confira os tipos de Educação Financeira existentes:

Educação Financeira Pessoal

Os conceitos desse tipo de educação abordam as finanças pessoais do indivíduo, tocando em pontos essenciais para o planejamento financeiro e construção de uma melhor qualidade de vida familiar.

Para que ele seja feito, existem alguns passos fundamentais que permitem construir uma boa organização financeira, como:

No entanto, por terem passado a vida toda imersas em uma sociedade consumista e imediatista, muitas pessoas possuem dificuldades para seguir esses passos.

Para ajudar a solucionar essas dificuldades, existe o Consultor Financeiro Pessoal.

Esse profissional pode ser contratado tanto para resolver problemas financeiros pontuais quanto para evitá-los.

A relação é desenvolvida a partir do alinhamento dos objetivos e realidade do indivíduo, ou seja, a partir de seu foco financeiro.

Entre suas atuações, estão o auxílio na gestão de ativos e investimentos e o planejamento para a aposentadoria.

Portanto, seja sozinho ou com a ajuda de um profissional especializado, buscar pela educação financeira pessoal é o caminho mais efetivo para ter muito mais segurança financeira.

Educação Financeira Familiar

Muitas pessoas acham que por estarem equilibradas financeiramente, estão completamente prontos para começar uma família e gerir as novas despesas.

No entanto, é com a economia doméstica que a maioria das pessoas acaba encontrando maior dificuldade não apenas ao custear a festa de casamento, mas com as despesas da nova casa, a chegada dos filhos…

As finanças familiares envolvem diversas áreas relacionadas à família. Cada um possui sua maneira particular de lidar com o dinheiro, de acordo com suas preferências, assim se constrói o padrão de vida familiar.

No entanto, é perceptível que a falta de comunicação entre as partes e falta de educação financeira acaba prejudicando a qualidade de vida de todos.

Muitos pais acabam tomando para si todas as despesas e esquecem de lembrar aos filhos das responsabilidades de todos os membros da família para manutenção do orçamento, mesmo sendo os pais os responsáveis por gerir a casa.

Por conta disso, muitas crianças ainda cresçam sem qualquer noção sobre os impactos do consumo tanto para o meio ambiente quanto para o bolso dos pais.

Portanto, o ideal é que todos os integrantes, de acordo com suas condições e responsabilidades, estejam envolvidos nas finanças da casa.

Entre alguns conceitos abordados pela educação financeira familiar, temos:

Com algumas pequenas atitudes e mudanças de hábito, a família conseguirá manter seus objetivos integrados, fazendo que os filhos desenvolvam sua maturidade financeira e se tornem adultos mais organizados.

Além disso, essa integração impacta diretamente na comunicação dentro de casa, melhorando a relação entre todos os familiares.

Educação Financeira Empresarial

Segundo o IBGE, nos últimos três anos, o Brasil fechou mais empresas do que abriu.

Esse fato representa mais de 300 mil empresas quebradas, com uma perda de mais de 3 milhões de vagas de emprego e diminuição do salário médio mensal. É claro que existem diversos motivos para que isso ocorra, mas entre eles, sem dúvidas, temos a falta de conhecimento sobre as finanças empresariais.

Sem este conhecimento, os empreendedores não conseguem compreender o funcionamento do sistema financeiro.

E isso inclui os seus riscos, tipos de produtos e serviços e oportunidades mais adequadas aos diversos modelos de negócios.

Entre os conceitos mais abordados pela educação financeira empresarial, estão:

Uma empresa sem um controle financeiro eficiente não consegue oferecer ao seu cliente um produto ou serviço de qualidade e nem se manter firme no mercado. Fazendo, assim, com que ela perca sua competitividade e abra espaço para a concorrência. Portanto, é preciso dar atenção às finanças de sua empresa para que ela consiga se desenvolver cada vez mais ao longo dos anos. Por que a educação financeira é importante?

Muitas pessoas pensam que para saber cuidar bem do dinheiro é preciso ter conhecimentos complexos sobre o mercado financeiro.No entanto, este pensamento está equivocado, já que com simples atitudes no dia a dia é possível controlar melhor o orçamento e evitar o descontrole financeiro.

Quando ele ocorre, as consequências vão muito além da condição econômica, pois fazem com que a pessoa se sinta frustrada, cansada e desmotivada.

Entre outros impactos da falta de Educação Financeira, abordamos:

  • Endividamento;
  • Problemas familiares;
  • Trabalho continuado;
  • Falência.

Portanto, para evitar que isso ocorra, a mudança de hábitos proposta pela Educação Financeira é o caminho recomendável.

Com essas atitudes, você conseguirá alcançar a tão sonhada tranquilidade financeira.

Marina Fioravante

Analista de Marketing. Formada em Publicidade e Propaganda e Jornalismo

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